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Acusado da morte de Léo Mídia é preso no Rio e confessa crime

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|  Foto: Foto: Marcelo Tavares
Autor que confessou o crime foi levado para a Cidade da Polícia no Jacarezinho, Zona Norte do Rio. Foto: Marcelo Tavares

Um homem, que é acusado da morte do Leonardo Ribeiro de Oliveira, o Léo Mídia, membro da comissão de carnaval da escola de samba Beija-Flor, foi preso nesta sexta-feira (24), por policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), em Nova Iguaçu.

A vítima foi encontrada morta nesta quarta-feira (22), dentro da sua residência em Nilópolis, na Baixada Fluminense. De acordo com a polícia, "Léo Mídia", apresentava diversas marcas que a polícia acredita que podem ter sido provocadas por faca ou objeto com ação semelhante.

De acordo conm os investigadores, na residência da vítima havia uma porta da estilhaçada e uma jarra quebrada, além de gotejamento de sangue, que segundo a Polícia Civil seria do autor.

Investigações

Policiais Civis da DHBF iniciaram no mesmo dia do crime diligências e a oitiva de testemunhas, sendo uma delas, um homem que mantinha um relacionamento amoroso com a vítima. Que segundo a polícia, foi encontrada no bairro Jardim América. A polícia civil també afirma que já havia sido descartada sua participação no crime.

Ainda no dia em que "Léo Midia" foi morto, os investigadores localizaram a cerca de 200 metros da casa da vítima, uma residência, que segundo a polícia era a moradia do ex-companheiro do autor do crime.

As investigações mostraram que o autor passa pela rua ás 02h42min e retorna 02h52min cerca de dez minutos depois. Sendo assim, a polícia concluiu que o acusado esteve no imóvel do ex-companheiro, saiu e retornou sangrando naquela madrugada, foi embora posteriormente levando roupas.

Ainda de acordo com as investigações, nas diligências neste imóvel foram encontradas pequenas gotas de sangue, material genético arrecadado pela perícia para confronto com o DNA encontrado na casa da vítima.

Em depoimento, o ex-companheiro do autor, informou à polícia que apesar de já terem rompido o relacionamento, o acusado passou a noite no local. A testemunha contou que acordou no meio da noite, e chegou a ver o acusado tomando banho e sangrando.

A testemunha disse também que apesar do autor não ter apresentado mudança de comportamento, pela manhã pediu a testemunha que pintasse seu cabelo de preto (estava loiro), pegou suas roupas e foi embora, o que lhe chamou atenção. A testemunha disse que pediu para que não retornasse, já que estavam separados.

A polícia diz ainda que, além do ex-companheiro do acusado, outras testemunhas prestaram depoimento o que possibilitou sua identificação. Além disso, a polícia também teve acesso as imagens de câmeras de segurança que, apesar de não terem filmado seu rosto, as características físicas e roupas foram reconhecidas.

Motivação

Após ser preso, o autor prestou depoimento e confessou o crime. Segundo a polícia, ele alegou que manteve relações sexuais com a vítima que lhe prometia vantagem financeira porém nunca havia dado nada, no entanto, não era acordado um valor específico para as relações.

Em depoimento, o autor deu detalhes de como fez para cometer o homicídio. A polícia afirma que o autor teria ligado para a vítima poucos minutos antes e por isso a vítima deixou o portão aberto. Na residência iniciou uma luta corporal e o matou com uma faca que alega ter levado. Afirmou ainda que roubou da vítima o telefone celular e a quantia de R$1 mil.

Após a luta corporal e ter sido ferido, a polícia afirma que o autor andou pela casa e mexeu nos cômodos procurando por bens conforme o gotejamento de sangue constatado pela perícia.

A Polícia Civil diz ainda que a investigação continua com objetivo de formalizar as provas arrecadadas e demonstrar a motivação, havendo indícios de que tenha ido ao local efetivamente roubar a vítima. Sendo assim, observado todo o cenário, há indicação de um latrocínio.

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